Lego - Cena de Macho...

Quando se é pequeno começa-se com lego duplo, aqueles blocos de plasticos grandes que insistiamos em atirar à cabeça uns dos outros. Depois passa-se para os legos com as peças mais pequenas e contruções mais elaboradas. Por fim, quando chegamos a adultos, temos o Ikea para matar as saudades.
A cena de hoje foi tentar montar um armário. Como sempre para montar um armario é necessário uma chave de fendas, um martelo (nunca se sabe quando é que as portas precisam de um jeitinho para encaixar), lapis atrás da orelha (só para dar cenário) e uma jola fresquinha. Entretanto a coisa não ficou lá muito bem. Acho que faltou um radio a dar a Renascença. E então se tivesse a dar o "Jogo da mala" tinha encaixado tudo na perfeição...

É Pá!

Cá estou eu acabado de chegar de mais uma viagem, em trabalho obviamente. Desta vez o destino foi Torrão, no meio do Alentejo (para os geograficamente mais leigos, fica perto de Alcacér do Sal). E, como é óbvio, escrevo-vos depois de uma dose de choco frito e de uma caneca da cerveja mais gelada que alguma vez bebi na minha vida. Ou pelo menos parecia...

Durante a viagem de regresso, vinha matutando que, às vezes penso muito bem nas coisas antes de as fazer, isto porque no meio da viagem veio a vontade de comer um Epá. Parei numa área de serviço, daquelas em que uma sandes de delícias do mar e um Compal custam tanto como um lombo de pato no forno com framboesas no Tavares Rico, e só após estar no carro com a chave na ignição, motor a trabalhar, copo do gelado numa mão e colher na outra é que me apercebi que não existe muito espaço para a condução. A sorte é que, como bom português, tudo se resolve com um espectacular número de circo. Mas isto não é de agora. pelo menos das duas vezes que fui ao Ikea comprar mobilias lá para casa, so quando chego ao carro é que me apercebo que afinal não cabe tudo lá dentro. A sorte disto tudo é que o MacGyver de Mafra tem sempre solução para tudo e as mobilias encontram-se montadas lá em casa.

Como uma viagem de 2 horas ainda dá muito em que pensar, vinha indagando sobre o fim da mítica pastilha no fim do Epá, enquanto comia o gelado e guiava o carro com o joelho. Que é feito disso? Agora substituiram a pastilha por uns rebuçados que fazem com que um xarope para a tosse pareça um sumo de manga natural. Sem dúvida alguma que isto é trabalho da ASAE.

Andamos a estragar as nossas crianças. No meu tempo, comiamos cerca de 900 gramas de terra por dia, andavamos todos arranhados por correr no meio das silvas e dos cardos, andavamos de bicicleta sem capacetes e sem joelheiras a tentar bater recordes de velocidade e agora já nem podemos dar uma pastilha, por mais ramelosa que seja, no fim do gelado. Puto meu que se prepare. Tem de comer uma boa dose semanal de terra e poeira para ganhar defesas.

Trânsito em Mafra ao Domingo....

E agora damos lugar à informação de trânsito no blog...

"Hoje, Domingo, o trânsito encontra-se com alguma demora na Rua da Santa Casa da Misericordia no acesso às Escolas EB 2-3 e Secundária de Mafra. Os automobilistas que pertendam chegar a estes locais, escolham o percurso alternativo pela Av. 25 de Abril. Foi a informação de trânsito, obrigado e boa tarde!

Avô Cantigas à presidência!!!!!

Ora digam lá se este bacano não parece o Avô Cantigas? Já que não há paciência para o "Fantasminha Brincalhão" ao menos mandamos pomos o avô cantigas a render e mandamos o gajo para o parlamento europeu. No fundo até vai dar jeito por causa da deputada dinamarquesa que levou o puto para o trabalho. Tenho dito!

Viva a Calçada de Carriche

Todos os dias a mesma coisa, sobe a calçada, desce a calçada, sobe a calçada, desce a calçada.... Talvez Antonio Gedeão tenha escrito o seu famoso poema da Luisa num dia enquanto subia a Calçada de Carriche, mas isto nunca iremos saber. Já cá o menino sobe aquela infernal Avenida todos os dias, já não bastando a tarefa difícil que é ir trabalhar, ainda tinham de pôr aquela gente toda á minha frente. E claro sempre, sempre arreliado...
Mas agora tudo é diferente. Acordo de manhã e já não consigo pensar noutra coisa. Ainda bem que para comutar todos os dias para o meu local de trabalho passo por lá. É como se estivesse sol todos os dias. E porquê esta alegria toda? Porque é que centenas de automobilistas desesperados por chegar aos seus empregos levam um sorriso na cara quando passam pela por lá? A resposta está no cartaz que a "Triumph" lá colocou com a Helena Coelho, obviamente! Meus amigos, isto é que é serviço público. Deviam dar prémios ás empresas que têm este tipo de incentivos. O senão disto tudo, é o medo que eu tenho de que toda a gente que entre todos os dias em Lisboa para ir trabalhar, volte a utilizar o automóvel. Que se lixe, viva a Calçada de Carriche....